Após três bem-sucedidos jogos de tiro, ambientados durante a Segunda Guerra Mundial, o que se pode fazer para dar nova vida à série? Fácil: basta levar tudo para os tempos atuais e adicionar um monte de novidades. Foi mais ou menos assim que a franquia “Call of Duty” se firmou como uma das maiores do gênero, alcançando a espantosa marca de 10 milhões de cópias vendidas com “Call of Duty 4: Modern Warfare”, o responsável por transportar os horrores da guerra para os dias de hoje.
E em seguida, o que fazer? Levar para o futuro? Em uma decisão um tanto quanto controversa, a Activision fez o caminho de volta para o novo título de sua grife – que agora até mesmo perdeu a numeração – e o quinto “Call of Duty” mergulha com tudo de volta na Segunda Guerra, desta vez explorando novos eventos do clássico cenário.
“Call of Duty: World at War” não tem a mão dos pais da série, o pessoal da Infinity Ward, e ficou a cargo da Treyarch, que adotou “Call of Duty 3” às pressas enquanto o time mais famoso preparava “Modern Warfare” – o que resultou nas críticas mais negativas da franquia.
A série perdeu o número no título, uma estratégia para fixar a marca como um sinal de qualidade. Após a ótima aceitação da versão anterior, a Treyarch resolveu explorar novas facetas do intrigante conflito, desta vez visitando o lado oriental da ação. São duas novas campanhas, uma passada na União Soviética em momentos finais da guerra, com o exército vermelho de Stalin como ponto central; já a outra, bem mais distante dos cenários urbanos tradicionais, é a campanha nas ilhas do Pacífico, mostrando os combates das tropas aliadas contra as forças imperiais japonesas.
É fácil perceber os motivos que levaram a esta mudança geográfica, além da necessidade de fugir dos cenários tradicionais utilizados à exaustão em vários jogos similares. Com o poder da atual geração, é possível finalmente explorar a fundo os aspectos fundamentais destes novos teatros de guerra, como as questões climáticas importantes para o sucesso dos soldados russos, e a criação de florestas realistas para compor um cenário verossímil das lutas no litoral do Pacífico.
Por contar com menos poder de processamento, o Wii ganha uma versão mais enxuta do motor gráfico utilizado pela Treyarch. Para aumentar o realismo e a imersão, há suporte também para a pistola Zapper, criado por uma equipe interna da softhouse formada especialmente para pensar nas peculiaridades do console da Nintendo.
Claro que o modo online também é indispensável: a produtora não apenas manteve o sistema de evolução de personagens como também o utilizou como base em “World at War”, adicionando uma série de novidades, como o uso de veículos na ação.
FÁBIO RIBEIRO FERRAZ (Comprador Verificado) –
Recomendo. Vendedor confiável!
Karina Cunha –
Jogo muito bom, pegou muito bem no meu xbox, só demorou um pouco a chegar, mais estou satisfeita!!